sábado, 31 de outubro de 2009

Agreste gongador


Há quase 20 anos atrás, no agreste meridional, numa cidadezinha interiorana formada por dois povoados, Quatro Bocas e São José, estréia ao mundo, um figura caricata, mítica, alegre e um tanto basbaque, com sorriso largo, estrabismo malandro, meio que perdido no ar, franzino sim, intelectualmente prejudicado, nem tanto, desde sua infância sofrida sentia vontade, e necessidade de libertar-se do querosene do interior e enfrentar a eletrocutada vida urbana na cidade grande.
Um sonhador, aos 10 sonhou ser astronauta, aos 15 bombeiro, aos 19 doutor, hoje só falta querer ser barbeiro, ou mesmo pescador, não aceita a condição de ser apenas Gongador, menino de bom caráter, criado no interior, sonha ter a mulher dos seus sonhos, essa que nunca encontrou, em cima de uma saco de farelo a transinha gostosa o libertou, se teve outras depois dessa? Ninguém contou, a ultima? Quem sabe?
Hoje o menino vive contente, sonha agora em ser um comedor, já que a ultima só o saco de farelo contou, seus amigos que querem tanto seu bem tentam ajudar, mas ô menino arrogante que não escuta os conselhos do professor que sabe mais que ele, o professor? outro menino interiorano ele regenerou.
Hoje o Gongador vive aflito, que nem a ruiva o consolou, mas o menino faz tanta merda que nem o pombo cagão perdoou, uma estória daqui, outra ali, mais uma adiante, a moçada se diverte e todos ficam contentes e muito alegres, me preocupo com o Gongador, que fica sempre no ar, quando todos nos sabemos que esse menino precisa é TRANSAR!!!!!!!
LUXURIA!!!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mulher Xococatl


Encontrada na sua formosa amplitude, às vezes sólida, embebida em doce ou amarga, muitas vezes meio-amarga , feita a partir da amêndoa torrada do cacau; antes dos espanhois chegarem às Américas, os astecas já conheciam sua doçura. Morena embebida em xocoatl (do náuatle xococ "amargo" + atl "água"). Desde 1502, na ilha de Guanaja, habitada pelos astecas, povo místico e religioso, encantou a esquadra de Colombo. O navegador foi um dos primeiros europeus a provar seu incrível sabor. Mulher linda, morena deslumbrante, corpo embebido em chocolate.
Se eu tivesse uma mulher de chocolate?
Embeberia todos os dias meus desejos, cobriria de lucidez deslumbrante minha alma faria sina minha idolatria, teria a madona da minha vida, coberta de chocolate, difuso a “salmoura” de longas pernas, trazendo no chocolate o agridoce, no êxtase da batalha sexual, a mulher de chocolate, heroína do meu vício, guerreira dos meus sonhos menos pudico, na balburdia dos novos tempos chocolate seria a MODA.
GULA!!!

Le Pari: Capitulo Final - A Queda

A saída...o salto...o vento...tudo muito inesperado e vivido como se tem que ser vivido, cada segundo de duvida seguido por sentimentos...