sábado, 12 de novembro de 2011

Universo Paralelo: A palavra é ESCOLHA


Esta semana me dei à reclusão entre rochedos congelados que me fizeram abrigo como caverna, em uma montanha no Himalaia, ninguém pode imaginar quanto frio faz e quanto frio é entre esse rochedo, você pode ate pensar ser insuportável e imprópria a vida, mas quando você encontra um lugar quente dentro de você, qualquer neve corre como águas oriundas de fontes termais, e mesmo que seus dedos congelem e sua retina vitrifique em negativos graus, você ainda terá vida. Nessa minha solitária reclusão de aproximadamente quinze dias pensei muito sobre tudo o que se passa a nossa volta, pude sentir de forma visceral e sentimento próprio de solidão, por algumas horas pude sentir o abatimento da minha alma clamando por ter alguém aprovasse ou me recriminasse, alguém que me julgasse e que me condenasse, alguém que me odiasse e algumas vezes me amasse, ate perceber que nunca se esta só, pude perceber que mesmo que eu não sinta o cheiro da grama congelada ela ainda esta lá, e mesmo sentindo vendo a brisa gelada que toca meu rosto, ela ainda esta lá, e mesmo que eu queira acreditar que estou só por ninguém esta lá, ainda existe alguém lá, lá no fundo, basta apenas procurar um lugar quente e reconfortável dentro de você que alguém vai esta lá, e você não esta só.



"...independente do frio que faça, da neve que caia, tudo vai depender do caminho que você escolhe seguir..."


Durante todo esse tempo que passei “Só”, deixando minha retina vitrificar pelo frio extremo, a palavra ESCOLHA habitou aquela caverna de forma bem persistente nesse período que estive la”, pensei sobre caminhos, destinos e onde desembocaria o rio se a rocha tivesse rolado para a outra margem, e se eu não tive seguido a trilha à direita, em que rochedo eu descansaria, que musgo me alimentaria, será que me alimentaria de musgos, será que encontraria uma tundra tão verdinha para me recostar? Com isso pude perceber que nossa jornada é como caminhar por uma densa floresta, independente do frio que faça, da neve que caia, tudo vai depender do caminho que você escolhe seguir, tudo vai depender dos obstáculos que você vai remover, ou não, de sua trilha, isso vai lhe levar a um destino, uma tundra ou não que você vai se recostar, isso define de que forma você vai estar quando a trilha acabar, mas e se existissem um outro você, que nasceu no mesmo exato momento porem tomou decisões opostas, a física quântica aborda essa existência na forma de mundos paralelos. 



"...se o universo é infinito, existe a possibilidade de existir outro ..."


Duas folhas de papel como mundos, e um alfinete, atarraxando as 2 folhas, apos atarraxar este fará parte dos dois mundos, mas o que definiu de que lado a cabeça do alfinete iria ficar será a sua escolha, mas como? Seria possível? Pensei então em matemática, probabilidade, se você tem um dado de seis lados e jogá-lo, existe uma probabilidade do numero seis cair, isso é fato, digamos que você tivesse 2 dados de infinitos lados, ao arremessá-los você teria também uma probabilidades na existência desses dados de eles caírem no numero um ao mesmo tempo, assim podemos pensar sobre nossa existência inseridos dentro do universo, se o universo é infinito, existe a possibilidade de existir outro planeta como a Terra, e se você existe, existe a infinita probabilidade de outro ser igual a você também existir na existência de outro planeta igual à Terra, assim como o numero um de um dado infinito.


Tudo isso faz pensar que existe um outro eu em algum lugar do infinito universo, e considerando que ele tomou as decisões diferentes das minhas nesta existência, neste universo, este outro eu tem uma vida completamente diferente da minha, e pode ser ate que ele tenha a vida que eu sempre quis ter, ou não, e não, ao mesmo tempo, pelas escolhas certas ou erradas, em sua maioria tenho que pensar em que universo eu quero estar em alguns anos, meses, dias, horas, ou minutos, tudo vai depender das escolhas que farei a partir de agora, decisões que me levaram, como o soprar do bater de asas de uma borboleta, a um destino diferente.




"...a pedra não vai rolar agora para a outra margem, criando um novo curso, mas novas pedras cairão..."
Eis que sinto em meu rosto congelado e de pouca sensibilidade uma brisa sofrear, e meus cílios me lembram que está na hora de voltar e ver se estou preparado para enfrentar todas essas escolhas que terei que tomar a partir de agora, para que, da forma mais trépida possível, eu possa manipular meu destino, mas será que estou pronto? Mais uma escolha a se fazer em decidir estar pronto ou não, sei que a partir de hoje, ao sair desse retiro himalaico, pensarei mais sobre decisões difíceis, e menos sobre fáceis decisões, a final a pedra não vai rolar agora para a outra margem, criando um novo curso, mas novas pedras cairão, tenho só que seguir esse curso e tentar posicionar minhas pedras quando rolarem, assim não perco tanto tempo tentando decidir sobre coisas banais pra fugir do óbvio, e ganho assim tempo decidindo sobre quando mudar o curso à direita ou a esquerda, fazendo a decisão “certa”, entre aspas coloco assim a palavra, pois a final não existe certo ou errado quando se trata de destino.




terça-feira, 20 de setembro de 2011

Projeto Ambigrama: Só uma Transa: A privatização do relacionamento Ba...

Projeto Ambigrama: Só uma Transa: A privatização do relacionamento Ba...: “...É simples, a mulher trás em si o desejo de ser cuidada e ouvida, então vamos cuidar, ouvir e divertir-las fazendo-a...

Só uma Transa: A privatização do relacionamento Banalizado.


Foto: Lana Pinho
“...É simples, a mulher trás em si o desejo de ser cuidada e ouvida, então vamos cuidar, ouvir e divertir-las fazendo-as sempre rir de você ou com você...” 

  Estava pensando sobre as relações homem mulher nos dia de hoje, e me perguntando sobre os medos que envolvem esse jogo, percebi que mulheres têm medo de envolver-se e os homens tem medo de serem envolvidos, e tudo acaba virando uma grande disputa, o que acaba tornando coisas tão legais, e intimas, um banalidade, hoje é mais fácil encontrar uma mulher pra te satisfazer, do que uma que te satisfaça, pois a grande maioria escondem-se em grandes cápsulas protetoras que acaba confundido seus próprios sentimentos. 

“...Mulher quer sexo tanto quanto o homem quer... elas não querem mais Amorzinho, querem Hard Core Sexy...”


Outro dia um amigo disse: “...Mulher quer sexo tanto quanto o homem... elas não querem mais amorzinho, querem hard core sexy...” concordo no que tange o desejo feminino de ter o sexo tanto quanto o homem, e por que não ter? Mesmo de forma fácil e prática, como em qualquer roteiro clichê de  filme pornô, onde o ator encosta e pede um drink, olha a triz dizendo “-E ai Gata? Vamos transar?”,  racionais que somos tendemos a nos lembrar de bons momentos por muito tempo, as mulheres mais que os homens, é verdade, então por que banalizar? Ao invés de 3 horas de puro Hard Core Sexy em um motel barato, porque não ser uma noite ou mais, madrugada inteira, com luz da lua, som do mar, você fazendo um jantar pra ela com um bom vinho antes de deitar, e ainda leva café na cama quando amanhecer, do jeito que ela gosta, após um madrugada de transa bem divertida ou não, pode ser apenas uma noite juntos abraçados ate pegar no sono, e no dia seguinte ainda ligar pra ela no trabalho, no momento de maior stress, ela vai lembrar e relaxar, contando com orgulho as amigas a noite anterior que teve com você, então por que banalizar? quando tudo pode ser melhor produzido de forma a fazer ela não esquecer, mesmo que seja no primeiro encontro, mesmo que tenham acabado de se conhecer, ou por uma só noite, ou ainda mesmo surpreender em todas as noites que tiverem? Por que se a MULHER permitir, quando acabar sempre vai lembrar como a melhor noite que teve, e era VOCÊ o homem que estava lá do lado dela, mesmo que tenham apenas ficado abraçados a noite toda ate dormir. 

"...As mulheres cada dia mais estão querendo vir morar em Marte ..."

Mas porque cada vez menos mulheres dão abertura a tais cortesias? Talvez tenha a ver com os desejos e ambições feministas, eu, feminista como sou, apoio a emancipação feminina, no que diz respeito a tudo o que um homem é capaz de fazer em responsabilidade, mas o que aconteceu com aquela mulher que nos dava o direito a gentileza, que nos dava a chance de puxar uma cadeira em um encontro, sentar-se somente depois dela e ate encantava-se com olhares em brilho apos uma rosa recebida, hoje esta tudo tão jogado na parede, como escarro seco brilhando. As mulheres cada dia mais estão querendo vir morar em Marte, mas é tão legal o fato delas serem de Venus e termos que ir ate lá buscá-las. Não vejo mal nenhum, nem para o homem nem para a mulher, fatores ate “pré-julgativos” como transar no primeiro encontro, ter filhos, morar sozinha, fatores que fazem muitos homens julgar de forma Babaca o perfil de uma mulher. Afinal, a mulher, bem como suas intimas e obscenas obsessões fisicas, merece ser colocada em pedestal, mas não como frágil item de mera adoração ou objeto de idolatria, inatingivel, inalcançado, muito pelo contrário, completamente palpavel e palpavel com boas mãos, como uma força que apetece aos olhos dos mais finos tratos, ao paladar mais refinado, que pode de livre trato cuidar e dar a devida atenção merecida a toda mulher, ser saboreada e saborear também, pois os desejos são humanos e mútuos.  


"...Sinto falta das flores..."


Lana Pinho (Foto: Lana Pinho)
Sinto falta das flores, de sentar a beira da cama olhando ela dormir esperando ela acordar com o café pronto, mesmo que tenha acabado de conhecer-la, vê-la abrir os olhos com aquele sorriso encantador, de pouca maquiagem, que toda mulher tem ao acordar após ter tido uma noite maravilhosa de divertida e entusiasmada transa, seja quantas tenha sido na noite, ou nenhuma, e ouvir ela dizer: “- Olá estranho”, tudo isso faz você ter a certeza que mesmo que ela nunca mais volte a vê-lo, mesmo que você nunca mais a encontre, você fez por ela o que todo homem deve fazer por uma mulher espetacular como ela, seja ela quem for, fez de cada noite a melhor noite da vida dela, se fazendo inesquecível. 




 "...dava-se rosa as mulheres como demostração de um afeto admiravel e gentileza suprema, a rosa que assim representa a própria mulher...."


Cada dia mais, menos espaço encontramos
Lana Pinho (Fotos: Lana Pinho)
pra isso, e somos lançado diariamente contra uma parede de concreto e alem, jogando em nosso peito uma aflição e um tédio quase que “poisonous” pela banalização do envolvimento, mesmo que casual. Um dia TODOS sentiram falta dos tempos passados e relincharam aos seus filhos e netos lembrando do tempo, antes de seu tempo, em que dava-se rosa as mulheres como demostração de um afeto admirável e gentileza suprema, a rosa que assim representa a própria mulher, suave em suas pétalas, voraz em sua exuberância, em cores lança seu perfume doce envolvente, atraindo insignificantes insetos a polenizala, espinhos que nunca machucão quando se sabe como cuidar, em manuseio delicado, e quando machuca foi por merecer, pois tal criação não se exime nem do direito de ser bela e cuidado especial é o que lhe garante brilho eterno bela flor.



Fico triste em saber que cada dia mais vejo todo esse envolvimento e cuidado mutuo tão banalizado e ridicularizado que um dia, tristemente vou erguer a voz e dizer...

Bons Tempos!!


domingo, 28 de agosto de 2011

Simulação Imperfeita: Simulacro





simulacro (si-mu-la-cro)s. m.Imagem, cópia ou reprodução imperfeita. Aparência, semelhança, arremedo: simulacro de governo. Fingimento, simulação: simulacro de combate.

Todos os dias em alvorada abrimos os olhos e damos boas vindas a mais um dia, talvez ate preocupados com a singularidade de sua presença nesse mundo, tem dias que você ate pensa se esta fazenda algo de único, de singular, algo inimitável em seu mundo tão limitado, a camisa que veste, as palavras que usa, o gestos que deflagra, o perfume que se banha, o andar que profere, o texto que escreve ate a personalidade que lhe denominam única e somente sua, não é.

Tudo junto convergindo em um complexo simulacro, tudo imitado e mimetizado na quilo que você agregou a sua existência como parte de sua carapuça, você não é único, é apenas uma cópia malfeita de milhões de coisas que foi agregado a seu pêlo, como a espuma da cerveja em seu buço, foi encravada ao seu jeito, a sua forma, por você mesmo, somos todos Frankeinstain de idéias originais, originadas de simulações maufeitas de coisas existentes, que pra existirem precisaram ser copiadas e reproduzidas de outras coisa que foram mau simuladas, convergindo em espiral cônica ao nada, de onde tudo surge, de onde tudo nasce mesmo em cópia, não se iluda nem deleite-se em elogios a originalidade, pois na verdade ele é apenas um simulação, um cópia do que já existia, e dada o nível do fracasso em realizar a maldita cópia acaba sendo original, mesmo por ser a pior simulação já feita, copiar não é simplismente fazer igual, mas sim fazer com que ninguém perceba que foi uma copia assim a originalidade será exaltada, como uma chave, abre portas a hiper-realidade que protege a todos do que possa ser ameaça a “iconicidade” (algo icônico) do que levou anos para existir, como uma composição parte a parte, bemol a bemol, esta grande montagem toma forma e você, artista com escopo em mão lança a multidão a sua mais bela obra hiper-realista, VOÇÊ, simulacro da realidade de todos.

quinta-feira, 3 de março de 2011

"Bloco dos Mindigo ano III"

Todos os anos o carnaval invade nosso peito com alegria e avidez, de forma certeira nos faz esquecer dos problemas mundanos e nos joga na alegria de pernas pro ar, enchendo nossa cara de birita e muita diversão, nos lançando em uma jornada, tornando-nos andarilho de todos os cantos, as ladeiras ficam pequenas, as ruas estreitas e o sol mais ardente, bem mais quente, o suor não refresca nada o cheiro nem incomoda tanto, convidando a mais uma garrafa, pessoas vem, pessoas vão, histórias acontecem e se cruzam de forma inusitada, pessoas surgem e desaparecem, muitos tornam-se invisíveis ao nosso carnaval, poucos se perguntam, “para onde vão as latas que bebemos?” como mágica elas somem da nossa vista 5 segundos após serem jogadas a sarjeta, pode contar, e aqueles milhões de pedintes diários e noturnos, para onde vão? Onde se escondem no carnaval? E aqueles nosso milhões de bêbados amigos, que não mede esforços em puxar uma cadeira a sua mesa, beber da sua cerveja, fumar do seu cigarro e ainda pedir um trocado para o café do dia seguinte? Eu respondo: Eles continuam ali, porem invisíveis, pois estamos bêbados de mais para dar visão a esses.

É pensando nesses invisíveis do carnaval que o “Bloco dos Mindigo” surge nas ladeiras do carnaval de olinda e este anos, 2011, é o terceiro ano do bloco, que a cada ano cresce e arrebanha mais foliões e “mindigos”, já que todos os foliões do bloco sobem a ladeira caracterizados, tomando forma e levando alegria as ruas da cidade histórica de forma solidária, pois todas as latinhas consumidas pelos integrantes do bloco são recolhidas e ao final do dia entregue a seus devidos donos, homens, mulheres e crianças, invisíveis aos olhos da maioria, porem não as integrantes do bloco, que alem disso dão a esse menos favorecido oportunidade de divertir-se juntos, fazendo uma grande folia, pois o folião do bloco compartilha de sua bebida, compartilha da sua folia e da sua energia. A direção do bloco convida todos a participar dessa grande alegria.

O “Bloco dos Mindigo” sai no sábado de carnaval, a concentração é na Rua do Sol, enfrente ao “fortinho do queijo”, como é conhecido, apartir das 09hs da manhã, a participação é gratuita.

E a preperação esta a todo vapor!!!


Serviço
: “Bloco dos Mindigo”

Quando: Sábado dia 05/03, as 09hs

Onde: Rua do sol, de fronte ao fortinho

Quanto: R$0(ZERO REAIS)...(“Di Grátis”, basta ir caracterizado, como um mendigo)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Na terceira dimensão

Estava em nesta tarde a de ócio tentando encontrar algo interessante e inspirador, que me fizesse pensar sobre minha própria loucura e conflitos existenciais, quando me deparei com alguns vídeos bem interessantes, de pessoas mentalmente afetadas, segundo a perspectiva da nossa realidade atual, e pensei, por que não pensar sobre isso.

Pude experimentar em minha vida, vários estados de consciência alterada, já perdi por vários instantes a percepção da minha própria realidade, e me vi em realidades paralelas, tão distintas quanto minha própria sensação lábil pode identificar, como em treinamento, desenvolvendo minha glandula pineal, treinando meu "raciocinio racional"percebi que mesmo estando em mundos diferentes, por assim dizer, tudo parecia muito comum, todas as viagens de consciência, por mais distintas que parecessem, sempre existia algo muito em comum dentro delas, e pensei, será que sempre que me transporto para essas supostas realidades alternativas na verdade eu estou me libertando da verdadeira alucinação que é nosso suposto mundo real, então parei pra pensar mais uma vez na sinceridade lida nos olhos de tantos julgados e condenados loucos. E se ele estiverem falando a verdade? E se a realidade de fato fosse composta por uma psicodélica fusão de todas as realidades individuais, unidas em um elo que “congruentemente” nos desse a percepção de verdade, como seria nosso cotidiano? Acredito que, repleto de novos lideres, espaçonaves posariam em nossos jardim, mulheres nuas me serviriam leite em quanto eu jogasse pimbal com as bolas do Machete, ouvindo T-Rex em quanto sou indagado pelo mestre Lee Parry sobre a real verdade implícita na percepção geométrica das coisas, ao mesmo tempo em que fadas limpariam minha alma com pó de vidro e meus amigos fariam do espaço um grande campo de pelada com grama lilás, bola triangular e cerca de algodão, mas pare! Pense!


..........E se todas as alucinações, tendo como perspectiva a realidade tida como normal, tornarem a ser verdade? E se todas as visões e idéias daqueles condenados como loucos, se materializassem em verdade? Como seria esse nosso “mundo sano” hoje? Que cor teria o céu? Que formato teria a lua? Como seria as janelas do meu quarto? Que som perceberíamos do espaço, e a nossa volta? Será que os graves seriam agudos, médios seriam graves ,e agudos médios?


Não sei, só sei que para manter minha sanidade preciso as vezes estar muuuuiittoooo Loucoooo...escondido na minha própria realidade paralela !!!

Na terceira dimensão da toda realidade comum, tida como “normal” aos seus olhos, caro leitor.

Um poucos dos muitos de nos....

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pelos Muros




Somos sempre tão ocupados com nossa rotina e cotidianidade que quase sempre não percebemos o que esta a nossa volta, carros vem e vão, ônibus lotado trafegando em uma competitividade urbana caótica, pessoas a caminhar em uma debandada frenética e aparentemente sem sentido lógico, e assim quase sempre não paramos pra pensar no sentido das coisas que nos cerca, calçadas, becos, esquinas, casas, prédios, cercas, vivas ou mortas, muros, os muros.

Pelos Muros” podemos dissecar sentidos tão orgânicos quanto a própria vida que trafega em nosso ramerrão, passamos tanto tempo na face de dentro que não vemos nem percebemos a vida, o movimento, os sinais, as cores, as mensagens e tudo o que poderíamos perceber na face de fora dos muros. Paremos diante de um muro qualquer: se branco, que sentimento te passa, se escuro, que sentido lhe vem, se colorido que lembrança te cerca, muro branco é muro mudo, mas não morto, das mãos de mestres da arte urbana, como Robert Banksy, Barquiat, e tantos outros, tão mais próximos a gente, assim como os muros, que nem percebemos, como Galo, Derlon, Caju, os Gêmeos que de suas mãos, e de várias e várias outras mãos, dão a esse muros vida, movimento, expressão, fala, ganham uma dialética única, passam e movimentar-se por nossas vidas como mensageiros, que lhe fala sem som e lhe trás sentimentos sem toque, cada um com uma personalidade característica, com seu traço e sotaque singular concedida quase que divinamente por seus criadores, e estão ali para serem ouvidos, sentidos, observados, acompanhado, e nem sempre paramos para tal, Basquiat outro dia disse “...É como se passassem etiquetas dos preços coladas à cabeça. As pessoas deviam viver a vida de forma mais espiritual, pá..." É essa gigantesca etiquetagem social de nossos crânios que nos faz correr tanto em busca de uma valorização de nosso preços na etiqueta, e nos faz alienar-se quase sempre aponto de não vermos o que nos cerca, e perceber a vida que circula a nossa volta, o movimento e o som em tudo que existente, em tudo, ate em algo aparentemente não inerte como um muro.


Está sendo gravado este mês um curta documentário dirigido pelo cineasta e diretor Igor de Lyra, “Pelos Muros”, que expressa muito melhor o que quero dizer, onde os muros são protagonistas e falam, e andam, e ganham vida das mãos de seus mestre, muros que cercam mas se expressão, se comunicam, visto de uma forma como você que vive dentro nunca viu, vendo de fora pra dentro, o curta se passa na cidade de Recife e Olinda, e mostrará inúmeros muros que cruzamos diariamente e não nos damos conta que eles gritam, dançam, pulam e querem ter sua expressão notada e sua mensagem passada, então paremos.

O curta conta ainda com a participação na trilha sonora dos músicos Paulinho Nunes (Júlia Say’s) e Tonlin Cheng (Coral de Merluza), a estréia ainda não esta programada, mas será divulgada aqui no blog assim que confirmada, em breve postaremos uma matéria sobre a gravação deste curta documentário assim como uma entrevista exclusiva com o cineasta e diretor Igor Lyra.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

NOVO CD da banda Academia da Berlinda - 'Olindance'(2011-Independente)


Na melhor das intenções, e de forma faceira e com todo charme e balanço que uma banda latina tem que ter, chega as redes sociais blogs e ao mundo virtual o novo CD da banda Academia da Berlinda, intitulado “Olindance”, como o próprio nome diz e sugere, o balanço é certo, este trabalho vem carregado da mais deliciosa malicia que se poderia encontrar no mais belo rebolado, é um convite divertido e libidinoso a junção pélvica, a ao estimulo dos movimentos dançantes, desde o pesinho batendo aos mais desinibidos e rebuscados passos

Já fui a alguns vários shows antes deste trabalho, e a divertida dança, o clima de paquera e o calor dos corpos é intenso, e no que pude ouvi nas 14 faixas desse novo trabalho sei que será aumentada a máxima potencia, como mágica as cumbias e os carimbos vão fazer todos se deliciarem na dança ao perfume de um cangote muito bem perfumado.


O CD leva em sua mixagem o nome de Buguinha Dub e masterização de Gustavo Lenza, e será lançado oficialmente no dia 26 de Janeiro de 2011 na prévia do bloco “Enquanto isso na Sala da Justiça”. Recomendo a todos pois a diversão é garantida.



“...o segundo trabalho dos olindenses contemplam novamente a dança de bailes onde o principal objetivo é a diversão e a "formação de pares". O disco passeia por vários ritmos como a cumbia, a jovem guarda, o samba e, mesclando ao carimbó do Pará e o bugalloo colombiano entre outras influências mas sempre com o jeito 'OLINDANCE' de fazer música.”


O CD é patrocinado pela ONG VIA DO TRABALHO e apoiado pela Maruim Records, Fábrica Estúdios, Studio Mundo Novo e Refinaria Cultural.

CD disponível para Download, clic no link a baixo:

Academia da Berlinda - 'Olindance'(2011-Independente)

(Download autorizado e disponibilizada pela banda em seu blog - http://academiadaberlinda.blogspot.com/)


Le Pari: Capitulo Final - A Queda

A saída...o salto...o vento...tudo muito inesperado e vivido como se tem que ser vivido, cada segundo de duvida seguido por sentimentos...